Professora Natália Craveiro

Professora Natália Craveiro

O Desenho

O conhecimento dos materiais é fundamental uma vez que facilita a transposição do pensamento e das ideias para o trabalho.

GRAFITE

O lápis de grafite é o mais simples meio se desenho.
Permite-nos uma gama variada de expressões dependendo sobretudo do seu grau de dureza.
As minas mais duras permitem traços finos de cinzento claro e as mais macias produzem traços mais grossos e negros.

Escala de classificação da grafite:

Grafite dura: H, 2H, 3H, 4H, 5H, 6H, 7H, 8H.
Grafite média: HB, F e B.
Grafite macia: 2B, 3B, 4B, 5B, 6B, 7B, 8B, 9B.

As letras usadas são de origem inglesa: “H” de “hard” (duro), “B” de “brand” (macio).

CARVÃO

O carvão para desenhar resulta da queima controlada de um certo tipo de madeira; trata-se de um excelente meio de desenho, brilhante e aveludado, permite a exploração de traços amplos, vigorosos, rápidos ou lentos.
Como materiais auxiliares necessita de borracha própria (as migas de pão são as melhores), afia, lâmina ou lixa, esfuminhos para esbater os negros, trapo e fixador para proteger o trabalho quando concluído.








SANGUÍNEA E GIZ

A sanguínea é originalmente um giz natural, mais ou menos rico em veios de peróxido de ferro (que dá a cor vermelha, cor de sangue, à terra) combinado com carbonato de cálcio.
No seu fabrico artificial encontram-se variantes de cor dentro da base de óxido e peróxido de ferro, como ocres, terras avermelhadas, bistres e sépias, além da presença de bióxido de manganésio com cor arroxeada.
Actualmente os materiais riscadores de sanguínea e giz estão disponíveis na forma de barra, normalmente quadrada e apresentados em lápis.













 CERA

As ceras podem ser apresentadas na forma de barra ou de lápis sendo aplicadas directamente sobre o suporte. As ceras são basicamente compostas por óleos vegetais e pigmentos.
O processo de confecção destas barras de cor é simples, sendo muitas vezes de natureza artesanal.
Existe uma variedade de lápis de cera que são os pastéis a óleo.
Os pastéis a óleo apresentam maior ductilidade que deriva da sua composição gordurosa.

LÁPIS DE COR


Os lápis de cor apresentam várias durezas, sendo os mais brandos os mais indicados para o desenho.
De traço leve, permitem ser retocados, apagados e sobrepostos por traços e cores.
Existem lápis de cor aguareláveis (solúveis em água). O efeito da aguarela obtém-se através do pincel embebido em água sobre os traços do lápis previamente realizados.









PASTEL

O pastel é elaborado com pigmento duro misturado com uma base de gesso e aglutinado com cola. Mistura-se até formar uma pasta rígida que, depois de cortada e moldada em forma de barra, deixa-se secar até que endureça.








CANETAS DE FELTRO

As canetas de feltro ou de ponta de fibra foram desenvolvidas em meados do século XX no Japão.
A tinta é feita a partir de pigmentos misturados com uma solução de álcool ou xylen.
Estas canetas permitem realizar trabalhos rápidos e de grande expressividade.





OS PINCÉIS

Os pincéis distinguem-se pelo tipo de pêlo, pela sua forma e medida.
Relativamente à forma, o pincel pode ser redondo ou plano.
Os principais tipos de elos usados para os pincéis são: de marta, orelha de boi, doninha, lontra, gazela, esquilo e de pónei (para os pincéis de pelo fino); de cerdas de porco, javali ou texugo (para os pincéis de pêlo duro).





SUGESTÃO DE AUTORES:

                                       
                                     Alberto Giacometti                                  Paulo Galindro


Cristina Valadas

Gémeo Luis